quinta-feira, 28 de outubro de 2010

É o corpo que se funde no amor

Este é mais um dos textos trabalhado nas aulas de dança. E também mostra o quanto corpo e alma estão inteligados, e como não se deve desprezar um em prol do outro!
" A vividez do corpo denota a sua capacidade de sentir. na ausência de sentimento, o corpo fica morto, ao menos no que se refere à sua habilidade de ser impressionado pelas situações e reagir a elas. A pessoa emocionalmente morte está voltada para dentro: pensamentos e fantasias substituem o sentimento e a ação; imagens compensam a perda da realidade. Sua atividade mental exagerada substitui o contato com o mundo real e pode criara falsa impressão de estar vivo. Apesar dessa atividade mental, seu estado de morte emocional manifesta-se fisicamente.(...)
 Ao enfatizar demasiadamente o papel da imagem, ficamos cegos à realidade da vida do corpo e dos seus sentimentos. É o corpo que se funde em amor, que se arrepia de medo, que treme de raiva, que procura calor e contato. À parte do corpo, estas palavras não passam de imagens poéticas. Experienciadas no corpo, elas ganham a realidade que dá sentido à existência. BAseada na realidade do sentimento corporal, a identidade possui substância e estrutura. Abstraída dessa realidade, a identidade torna-se somente um artefato social, um esqueleto sem carne."  Lowen

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Você realmente ama uma mulher?

Esta é especialmente para as mulheres, embora caiba aos homens também, o que seria o mais óbvio e também cheio de verdade! Mas digo que é para as mulheres pois neste texto a mulher descrita pode muito bem ser a nossa essência feminina, a mulher "selvagem" que reside em nosso interior! Aqui vai o vídeo com cenas do filme Don Juan de Marco, que são belíssimas e a tradução da música mencionada acima.



. . . . .Aqui vai mais uma parte do filme que também é muito bela e mostra o amor à essência feminina, onde Don Juan diz como toca as mulheres e faz com que elas se descubram como mulher! Bem interessante!

sábado, 23 de outubro de 2010

Espírito Desencarnado X Corpo sem Alma

"Quanto mais vivo for o corpo, mais vívida será sua percepção do mundo e mais ativa sua resposta a ele.(...) O sentimento de identidade provém de uma sensação de contato com o corpo. Para saber quem ele é, o indivívuo precisa ter consciência daquilo que sente. Deve conhecer a expressão do seu rosto, a sua postura e a forma de movimentar-se. Sem esta consciência da sensação e atitude corporais, a pessoa torna-se dividida:um espírito desencarnado e um corpo sem alma." Lowen

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Bruxa


"A incorporação do ego masculino por parte de uma mulher gera uma bruxa. A bruxa sustenta o ponto de vista do ego masculino, acreditando que o corpo da mulher é um objeto a ser utilizado sexualmente. Desta maneira, a bruxa volta-se contra seu próprio corpo, e regozija-se com seus sacrifícios, pois esta representa o aspecto vil de sua personalidade. Ao mesmo tempo, ela compensa essa vilificação elevando a sua imagem do ego, considerando-se uma pessoa superior, não-conformista, que rejeitou a velha moralidade.
O impulso demoníaco da bruxa também almeja destruir o ego masculino. Voltando-se contra sua própria feminilidade, a bruxa nega o papel que o amor desempenha no sexo, e zomba do homem que a procura."
Alexander Lowen

Este texto trás a tona algo muito interessante que contradiz o que geralmente se lê e se ouve quando procuramos entender a essência do feminino. Porém é de uma obviedade tão grande que nos faz questionar: Como ninguém viu isso antes? Como se fala do feminino sem observar a questão principal: "A integração entre o ser e a natureza" e não "A manipulação da natureza", atitude de quem não confia na sabedoria da Grande Mãe...
Este texto me veio como que uma resposta a uma questão de alguns dias atrás quando vi o filme Brumas de Avalon. Muitas pessoas me falaram sobre este filme e me disseram como era lindo a forma como tratava do aspecto feminino divino. Ao vê-lo constatei que era apenas uma maneira patriarcal de ver o feminino, exaltando as magias e manipulações da natureza e desprezando ( ou dando a mínima importância)as ofertas e agradecimentos feitos à Deusa. Como se a sabedoria da Grande Mãe fosse apenas para os "escolhidos". Dentro do matriarcado todos são iguais e todos são "acolhidos", dentro desta visão prevalece o respeito, a confiança e a entrega que pouco ou nada adulam o ego sedento pela necessidade de se sentir especial