domingo, 28 de novembro de 2010

Entre Marte e Vênus

"A mulher é mais intuitiva, mais instintiva. Se ela não meditar será apenas instintiva. Ela pensa com seu corpo. ela é mais ligada ao corpo do que o homem, ela conhece mais seu corpo do que o homem; e no corpo encontramos toda a evolução ocorrida durante milhôes de anos.
O homem está mais ligado à mente, é mais intelectual. Mas o intelecto é um desenvolvimento muito tardio. Enquanto o instinto é antigo e profundo, o intelecto é superficial e ovo, muito infantil. Se o homem meditar, ela terá mais dificuldades para se livrar do intelecto, pois toda a sua educação e criação foram baseadas na mente, no intelecto. E para meditar ele precisa deixar de lado tudo o que sabe.
A mulher pode meditar com mais facilidade, porque o salto do instinto para a intuição é muito simples. O salto do intelecto para a intuição é mais difícil, só que, infelizmente, durante séculos, a mulher não teve a permissão de participar do mundo da meditação. Ela tem sido, na verdade, rejeitada por quase todas as religiões. A razão é simples: todas as religiões são contra o corpo, e a mulher é guiada por ele. Ao rejeitar a mulher, elas estão rejeitando a orientação corporal. Elas são contra o corpo. Todas as ideologias religiosas são intelectuais."
Osho
Quando vemos esta definição da natureza feminina como instintiva, devemos primeiramente nos perguntar o quanto somos mulheres? O quanto aceitamos a nossa natureza e o quanto fugimos dela procurando intelectualizar tudo! A partir de quando iremos respeitar e agradecer a nossa natureza, pois, com este nosso desprezo pela mesma somos as mais preudicadas! Somos nós mullheres que sofremos quando tentamos ser o que não somos, quando nos enganamos acreditando que somos como os homens... O quanto nos reduzimos quando tentamos competir de igual pra igual tomando como base sempre as característivas masculinas. Este é o nosso maior erro, não aceitarmos a nossa natureza de passividade e acolhimento, e então, quando percebemos que ao fugir de tudo isso somos infelizes, não conseguimos encontrar o caminho de volta!
O mundo precisa de homens, mas também de mulheres! Pois somos nós as mulheres escolhidas para uma das mais lindas missões: A de gestar uma vida e nosso ventre, a de alimentar esta vida com a nossa própria matéria! Existe acaso algo mais importante que isto? A força divina não estaria tão próxima da mulher quando divide com ela o dom de gerar a vida?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mulher




"A Mulher cria o universo,
ela é o próprio corpo desse universo.
A Mulher é o suporte dos três mundos,
ela é a essência de nosso corpo.
Não há outra felicidade
senão aquela proporcionada pela Mulher.
Não há outro caminho senão aquele
que a Mulher pode abrir pra nós.
Nunca houve e nunca haverá,
nem ontem, nem agora, nem amanhã,
outra ventura senão a Mulher:
nem reino, nem peregrinação, nem yoga,
nem prece, nem fórmula mágica (mantra),
nem ascese, nem plenitude
além daquela prodigalizada pela Mulher."
                                                                 Shaktisangama - Tantra II, 52

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sat sangha 2009

Este tópico é para lembrarmos do sat sangha de encerramento 2009, que foi muito bom!!!! Nele, além das meditações e mantras tivemos também algumas vivências e apresentações de dança! Contamos com a presença de pessoas muito queridas e seus familiares. Não podemos deixar de destacar a Dona Mirian com seu Strudel de maçã dos Deuses... A Ane, que além de toda a participação junto com o grupo de dança, não deixou de mostrar seu bom gosto e talento criativo na composição da mesa.
 Da presença sempre forte da Jen li, da Sueli e da Eliete, que sempre estão presentes de corpo e alma! Da participação pura e reservada da Jane e Odete!  Além da Bernadete, Amanda, Rosana, Édelin e Madalena que deram litaralmente o suor para que a dança ficasse realmente linda e tocante!
 A Grazielle que encantou com seu trabalho único de contação de histórias. Além das pessoas que participaram pela primeira vez como a Dona Lúcia, a Matilde, e outros tantos.
Não podemos citar o nome de todos os participantes mas deixamos aqui registrada a alegria pela presença de todos, pois cada um somou com seu brilho para que o Sat sangha tivesse atingido seu verdadeiro sentido!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Convite - Sat Sangha 2010

Sat Sangha 2010
Criação –
Um ato Divino

"Eu que sou a beleza verdejante do solo, a alva lua entre as estrelas e o mistério das águas,
Convido vossas almas a ascenderem a mim.
Pois eu sou a própria alma da natureza que vivifica o universo.
Tudo precede de Mim e a Mim retornará.
Haja então regozijo nos corações que me adoram,
e atinai que todos os atos de amor e de prazer são meus rituais.
Haja pois beleza e força, poder e compaixão, honra e humildade, júbilo e reverência em vosso íntimo.
E sabei, vós que procurais conhecer-me,
que vossa busca e anelo permanecerão infrutíferos, até conhecerdes o mistério:
Se não achardes o que buscais em vosso próprio âmago, jamais o encontrarei fora.
Porque tenho estado convosco desde o princípio e,
quando cessarem os desejos, é a Mim que alcançareis."
Benção da Deusa das Estrelas



Local: Auditório Chico Xavier - Faculdades Integradas Espírita – Rua Tobias de Macedo Jr., 246, - Santo Inácio.
Data: 11 de dezembro de 2010 as 16h00.
Oferta: Flores, frutas, velas , incensos, doces ou sucos e uma doação criativa à Escola Rural Onofre Soares.
Traga sua almofada


Precisar X Amar

O sentimento de ansiedade também é conhecido como amor dependente, frequentemente confundido com o verdadeiro amor. Se uma pessoa depende de outra, irá definir seu sentimento como se fosse amor. Dirá "eu o amo", quando na verdade quer dizer "eu preciso de você". Precisar e amar não são a mesma coisa. Necessitar denota falta; amor é preenchimento. Necessitar pode ser doloroso; o amor é agradável. O amor dependente ata uma pessoa a outra; o verdadeiro amor incentiva a liberdade e a espontaneidade, elementos essenciais do prazer. A atitude dependente dimimui a possibilidade de prazer, fazendo com que o verdadeiro amor se torne difícil, se não impossível. O amor dependente caracteriza-se pela exigência de amor e prazer; o verdadeiro amor caracteriza-se em dar prazer. A exigência de amor é racionalizada da seguinte maneira: preciso de você. Quero você. Eu o amo. Portanto, você deve me amar.
                                                                                       A. Lowen

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A alma da bailarina

     Certa vez, vieram para corte do príncipe de Birkasha uma bailarina e seus músicos. Tendo sido admitida na corte, ela dançou a música da flauta, do alaúde e da cítara. Executou a dança das chamas e do fogo e a da espada e das lanças. Dançou as estrelas e o espaço e então, ela dançou a dança das flores ao vento.
    Quando terminou, aproximou-se do príncipe e curvou o corpo, em reverência, diante dele. O príncipe ordenou que ela se aproximasse e perguntou-lhe: - Bela mulher, filha da graça e do encanto, de onde vem sua arte e o que é este seu poder ao comandar todos os elementos em seus ritmos e versos? E a bailarina, aproximando-se, curvou mais uma vez o corpo em reverência e respondeu: - Sua alteza, sereníssimo senhor, eu não sei a resposta para suas perguntas. Somente isto eu sei: a alma do filósofo habita sua mente, a alma do poeta habita seu coração, a alma do cantor habita sua garganta, mas a alma da bailarina habita todo o seu corpo."                                                      Khalil Gibran